2%, não, nem pensar!
Em assembleia nesta segunda, 29/07, jornalistas recusaram o índice de 2% de reajuste proposto pelo patronato da Comunicação. E deliberaram pelo dissídio caso as negociações não avancem.
As negociações estão entrando quase no terceiro mês com patrões negando o pagamento da reposição da inflação de 3,23 %. No geral, já são 11,70%, considerados os percentuais acumulados.
Vale ressaltar, também, que os salários regionais estão dentre os mais baixos do país, como registrado no site do Sindicato e da Fenaj.
De acordo com explicações do diretor jurídico do Sindicato, Douglas Dantas e que presidiu a assembleia, outra questão grave é a negativa dos patrões de fechar cláusulas importantes como protocolo de segurança, ampliação da cláusula creche, adicional por trabalho multiplataforma, auxílio-alimentação e protocolo de segurança, dentre outras.
Seguindo o edital de convocação, os jornalistas deliberaram, também, pela possibilidade do dissidio coletivo. A advogada do Sindicato, Amábile Biancardi, registrou que estão sendo cumpridas todas as exigências legalmente necessárias para o processo de dissídio que é instrumento legítimo de recuperação de perdas salariais.
Pela decisão da assembleia, o Sindicato vai insistir na reposição da inflação mais um percentual além dos 3.23 %.
É sempre necessário destacar que a exploração salarial fala alto para a grande maioria dos jornalistas. Sobra conta, falta grana.
2,% NÃO. A luta pelo reajuste integral continua!