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Mobilização Nacional pelo Piso Nacional dos Jornalistas

Nesta quinta-feira, 30 de maio, os jornalistas brasileiros, organizados pela Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ e sindicatos filiados, estão em mobilização pela criação do piso salarial nacional para a categoria. Essa reivindicação é um marco na luta em defesa da dignidade profissional dos jornalistas, assim como também é a luta pela retomada da exigência de formação superior em jornalismo para o exercício da profissão.

A diferença contrastante no valor dos salários pode ser notada nos diversos pontos do país.  Nas capitais, predominam pisos de maior valor. Porém, dentro do de um mesmo Estado pode haver variações, de acordo com cada veículo. Há estados como Amapá, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e os municípios de Juiz de Fora e Rio de Janeiro que não têm garantido um valor mínimo de salário para jornalistas.

 
O piso dos jornalistas alagoanos é o maior do país (R$ 2.437,00), seguido pelos dos jornalistas do Paraná (R$ 2.151,00) e de São Paulo (de R$ 1.000 a 2.196,00). Os menores pisos são os do Rio Grande do Norte (R$ 1.050,00), Sergipe (R$ 1.103,00) e Piauí (R$ 1.157,00). No Espírito Santo, o piso está em R$1.300,00.

A proposta defendida pela Fenaj e sindicatos filiados é de um piso nacional de R$ 2.500,00, que seja reajustado anualmente pelo INPC; valor que hoje, corrigido, chega a R$ 3.732,00 para uma jornada de cinco horas diárias.
A efetivação das políticas para unificação do Piso Nacional dos Jornalistas, que tem como sustentáculo o Projeto de Lei 2960/2011, de autoria do deputado federal André Moura (PSC/SE), vem para fortalecer a categoria em todo o país. Nesse sentido, o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional dos Jornalistas constitui-se de fundamental importância a categoria.