Para marcar Dia do Jornalista, FENAJ e Sindicatos realizam mobilização pela PEC do Diploma nas redes sociais
Após eleger como prioridade de ação no primeiro semestre deste ano a luta pela aprovação da PEC do Diploma na Câmara dos Deputados e pela atualização da regulamentação profissional, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e seus 31 Sindicatos filiados farão uma campanha nas redes sociais digitais, entre os dias 3 e 6 de abril. A ideia é marcar a passagem do Dia do Jornalista (7 de abril), que esse ano cairá no feriado.
Entre as iniciativas previstas estão a distribuição da moldura temática para perfis de redes sociais, com o mote “PEC do Diploma para Jornalista SIM”, tuitaço, instagramaço e a transmissão on-line de uma mesa de debates sobre a volta da exigência do diploma de nível superior específico em Jornalismo no país com o líder no Governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT/CE), e a presidenta da Federação, Samira de Castro, no dia 5/04, às 16h, pelo Facebook da FENAJ e dos Sindicatos filiados.
“A participação da categoria será fundamental para garantir o sucesso das ações previstas pela FENAJ e pelos Sindicatos na reorganização da luta pelo nosso diploma”, afirma Samira de Castro. Acrescenta que a qualidade da formação do jornalista, tendo como pilar principal a graduação em curso específico de nível superior, ou seja, a exigência do diploma para o exercício da profissão, vem sendo uma das grandes preocupações e aspirações da categoria.
“Reconquistar o diploma é valorizar a profissão, defender nossa regulamentação e a qualidade, a responsabilidade e a democracia no Jornalismo, na comunicação e na sociedade”, completa a dirigente nacional. Samira explica que a PEC 206/2009 foi aprovada no Senado e encontra-se na Câmara dos Deputados, já relatada e aprovada em uma comissão especial. “Ou seja, a matéria está pronta para ir a voto em plenário, mas precisamos construir maioria entre os partidos”, frisa.
Uma vez aprovada, a PEC não retroage para prejudicar quem obteve registro de jornalista entre 2009 até hoje. “Ela não cancela registros de profissionais não diplomados. Mas restabelece um critério único, impessoal e transparente para quem exerce o Jornalismo de maneira habitual e remunerada no país”, destaca.