“A tolerância ao humor é o melhor indicador de democracia”, diz Celso Schröder
“A tolerância ao humor é o melhor indicador de democracia”. A afirmação é de Celso Augusto Schröder, cartunista, jornalista e professor de jornalismo. E ex-presidente da Federação Nacional de Jornalismo (Fenaj).
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A convite do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Espírito Santo (Sindijornalistas/ES), Schröder participa neste domingo (6/11), às 19h, da live “Charge e liberdade de expressão”.
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O assunto repercute no Espírito Santo, apóso prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), mover uma ação indenizatória contra a coordenadora de Ações e Projetos do Grupo Orgulho, Liberdade e Dignidade (Gold), Deborah Sabará, e contra o chargista Mindu Zinek.
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Pazolini, que é policial civil, se baseia numa arte que repercutiu o caso, também divulgado na imprensa, da fala do secretário municipal de Cultura, Luciano Gagno, de que a comunidade LGBTQIA+ não faz parte da política pública municipal.
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“A tradição da charge e do cartum no Brasil foi consolidada por publicações como O Pasquim que, por sua vez, faz parte de uma longa linhagem de publicações satíricas”, afirma Schröder.
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Celso Schröder selecionou algumas charges de sua autoria com o mote “lixo” para exemplificar a temática da liberdade de expressão.
“A república francesa e o estado soviético foram antecedidos por intensa publicação de desenhos satíricos contra a realeza e a aristocracia. Foram proibidos e perseguidos, mas não impedidos de ajudarem as mudanças drásticas que aconteceram”, afirma Schröder.
A live será transmitida no Instagram: @jornalistases