FENAJ convoca ato nacional contra demissões para 8 de maio em São Paulo
Dia 8 de maio, sexta-feira, vista preto!
Esta é a convocação da FENAJ e Sindicatos de Jornalistas à categoria. No dia 8 de maio, em São Paulo, haverá um Ato Nacional contra demissões, precarização das relações de trabalho e práticas antissindicais. O evento será no auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, às 15 horas. Depois haverá caminhada e manifestação em frente ao jornal Folha de São Paulo.
Ainda na sexta-feira, às 13 horas, representantes dos Sindicatos e da FENAJ discutirão medidas jurídicas contra demissões. A partir das 15 horas, será realizado o Ato Nacional, no auditório do SJSP, com a participação de entidades e autoridades convidadas, e ao seu final, serão realizadas uma caminhada e uma manifestação em frente à sede da Folha de São Paulo.
A Federação orientou os Sindicatos a realizarem manifestações também em suas bases, em protesto nacional contra as demissões de jornalistas que se intensificaram em todo o país nos últimos meses.
Aqui no Espírito Santo as empresas de comunicação, sob a desculpa de crise financeira, demitiram 68 jornalistas nos anos de 2014 e início de 2015. Na Tv Capixaba, por exemplo, 5 jornalistas foram demitidos por procurarem o Sindijornalistas para resolver desmandos contra os profissionais na própria empresa. Este fato caracterizou prática antissindical e o Sindicato já denunciou mais essa atitude nociva contra os trabalhadores à Justiça.
Ao mesmo tempo, a orientação da FENAJ é para que em todas as bases sindicais a categoria seja convocada a vestir preto nesse dia de mobilização nacional contra as demissões, precarização das relações de trabalho e práticas antissindicais.
O protesto contra as demissões de jornalistas foi deliberado pelo Conselho de Representantes da FENAJ no dia 10 de abril. “Há uma ação articulada de caracterização de uma crise no setor que não existe e de irresponsabilidade social quanto ao emprego dos jornalistas”, diz o presidente da Federação, Celso Schröder. Segundo ele, os balanços das empresas mostram que o lucro dos patrões não é nada desprezível. “Precisamos reagir e lutar em defesa dos nossos direitos, por isso convocamos a categoria a assumir e participar desta mobilização”, conclui.