Lembra daquele dia?
Por Fabiano Mazzini (*)
Lembrar para que não se repita.
Lembrar como lugar de memória, não silenciável diante da História.
Lembrar em sinal de respeito aos mortos, desaparecidos e aos que foram despossuídos de Estado por longos anos.
Lembrar para reafirmar o marco civilizatório.
Lembrar para que as narrativas, novas ou velhas, não sirvam a um revisionismo histórico.
Lembrar para celebrar a democracia e rechaçar o poder usurpado.
Lembrar hoje para que as novas gerações continuem lembrando sempre.
Lembrar para não concordar que esquecer é o melhor caminho.
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*Texto originalmente publicado no Instagram do autor. Fabiano Mazzini, 59 anos, é jornalista profissional diplomado pela Ufes; licenciado em História e Mestre em História pela mesma universidade. Atualmente é professor de Jornalismo e Publicidade e Propaganda no Centro Universitário Faesa. Foi presidente, diretor e delegado sindical do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Espírito Santo, e diretor da Federação Nacional dos Jornalistas. Casado com a jornalista Angèle Murad e pai de Alice, de 20 anos, e Gabriel, de 18 anos.
Imagem de arquivo: Estadão Conteúdo/AE