Ministério do Trabalho vai apurar denúncia de discriminação na Tribuna
O Mistério Público do Trabalho vai abrir investigação para apurar denúncia do Sindijornalistas-ES de que as jornalistas funcionárias da Rede Tribuna não podem colocar seus maridos ou companheiros como dependentes no plano de saúde oferecido universalmente aos empregados da empresa. Para a presidente do Sindicato dos Jornalistas, Suzana Tatagiba, “a postura da Tribuna é uma vergonhosa discriminação contra as mulheres trabalhadoras”.
A prática, segundo o Sindicato, viola de forma flagrante o princípio da isonomia entre homens e mulheres, garantido pela Constituição Federal. Diante da situação de tratamento diferenciado, o Sindicato dos Jornalistas solicitou, em março, mediação do MPT para a solução do impasse existente entre a categoria profissional e a empresa.
Como a Tribuna não demonstrou interesse na mediação, o Ministério Público decidiu investigar os fatos denunciados pelo Sindicato dos Jornalistas, o que poderá resultar em uma ação civil pública contra a empresa. O ofício que comunica a decisão – encaminhado pela procuradora-chefe do MPT, Daniele Corrêa Santa Catarina – chegou ao Sindicato no último dia 12 de março, uma semana após a denúncia ter sido feita ao órgão.