Sindicatos se reúnem com a direção da RTV-ES
Dando prosseguimento à negociação sobre melhorias na Rádio Espírito Santo e TV Educativa, diretores do Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Radialistas e do Sindipúblicos estiveram na tarde de segunda-feira (20/7), uma nova reunião com a direção Sistema RTV-ES para saber das demandas apresentadas pelos trabalhadores, entre elas a falta de pessoal e de infraestrutura adequada para o desenvolvimento dos trabalhos.
A mudança para uma sede única, uma das principais reivindicações dos trabalhadores, não há previsão que ocorra, segundo a direção das emissoras. Como alternativa, aguardam projeto da Prefeitura de Vitória de revitalização do Centro Cultural Carmélia, de forma a abrigar instalações unificadas da RTV-ES, que deve ser apresentado em até 30 dias. Nesse projeto, existe a possibilidade de instalação de uma unidade da Polícia Militar. A direção da RTV também estuda a possibilidade de construção de sede própria para as duas emissoras, em parte do atual terreno da Rádio Espírito Santo, na Reta da Penha, onde a emissora funciona há décadas.
Em relação a necessidade de novos equipamentos, foram adquiridas três câmeras digitais, uma mesa de áudio, duas ilhas de edição de TV. E, em breve, deverá ser realizada a troca de todo o controle mestre, que atualmente ainda opera em sistema analógico, afirmou a direção.
Quanto aos convênios em execução na TV Educativa e à utilização de espaços na Rádio Espírito Santo por entidades privadas e sem contrapartida, a informação é de que as parcerias já estão sendo revistas.
Sobre a reforma e instalação do novo transmissor, localizado na região de Queimados, na Serra, a direção disse que o governo já liberou a verba necessária para que seja colocado em funcionamento, o que deve ocorrer nos próximos 90 dias. Com o equipamento, a capacidade da Rádio ES será ampliada, passando de 20 mil KW para 50 mil KW.
No encontro, os sindicatos também alertaram para a necessidade de implantação de uma política de urbanidade na TVE, de forma a garantir tratamento respeitoso para com os servidores e de cordialidade entre as partes, evitando assim a configuração de práticas de constrangimento e de assédio moral. E a necessidade de uma melhor comunicação interna, o que pode ser feito por meio de boletim online ou impresso, sobre ações realizadas e questões pontuais específicas do dia a dia das emissoras.
Na reunião, os sindicatos cobraram, ainda, o pagamento de horas-extras referentes às escalas, plantão. O pagamento de jornadas extras está suspenso pelo governo do Estado, entretanto o serviço extra é demandado com frequência.
Nova agenda – Outras questões mais específicas relacionadas à TV Educativa voltarão a ser tratadas nos próximos dias. Os sindicatos vão agendar uma nova reunião com a superintendente de Comunicação, Andréia Lopes, para tratar de questões como a defasagem de pessoal e a urgência de concurso público, a necessidade de construção de uma sede única e da implantação do Conselho de Administração.