Sindijornalistas cobra dos patrões reposição de perdas acumuladas
Terminou o mês de janeiro e o patronato da comunicação capixaba não respondeu ao Sindijornalistas/ES sobre a negociação salarial para repor índices ainda devidos à categoria. São dívidas acumuladas desde 2019 e perfazem 8,21%.
Apesar de não ter sido oficializada, a rodada de negociação no início de 2023 foi consensuada durante a mesa de negociação com o patronato que, à época, ofereceu, só depois de intensa mobilização do Sindicato, apenas 3.83% na convenção coletiva 23/24, mas se comprometeu a discutir o residual posteriormente.
Embora não haja habitualidade de negociações intermediárias, o Sindijornalistas/ES defende e insiste no pagamento do índice devido. A economia do país está em crescente recuperação, o que joga por terra o argumento patronal de “dificuldades diante da crise”. A inflação baixa e várias empresas de mídia realizando investimentos demonstram que o patronato tem possibilidade, sim, de investir em reajustes para os trabalhadores, fundamentais na produção de conteúdo jornalístico.
A diretoria reforça que fará todos os esforços e conta com a mobilização da categoria para reverter essas perdas, garantindo-as nesse momento de economia estável do país, do Espírito Santo e também das empresas de comunicação.
“É inadmissível que os patrões se recusem a repor índices tão pequenos de reajuste para pisos salariais dentre os mais baixos do país” comenta a coordenadora geral do Sindijornalistas, Suzana Tatagiba.
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Imagem: EBC/Agência Brasil