Um salve do Sindijornalistas/ES aos profissionais da imagem
No dia do repórter fotográfico, os cumprimentos do Sindijornalistas/ES aos profissionais e às profissionais da imagem em suas batalhas diárias na imprensa capixaba.
Hoje é dia de saudar os profissionais e as profissionais que fazem do registro da imagem o seu trabalho jornalístico e, muitas vezes, suas escolhas de vida. Em uma sociedade movida à imagem, o fotojornalismo ocupa um lugar singular na narrativa dos fatos, seguindo uma trajetória iniciada há mais de um século quando a fotografia passou a ser usada como trabalho. No ano de 1880, o jornal novaiorquino Daily Herald, lançava a primeira imagem em um jornal, rompendo, dessa forma, as fronteiras do jornalismo até então, baseado apenas em palavras.
É certo que, ao longo dos tempos e com muito trabalho de suas entidades representativas, os profissionais da fotografia obtiveram o reconhecimento legal e regulamentado de sua profissão e, que no Brasil, é abrigada pelo decreto 83.284/79 que trata das funções e atividades jornalísticas. Não custa lembrar aqui as reiteradas ações de sindicatos brasileiros, entidades da área e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) pelo reconhecimento do fotojornalismo como profissão regulamentada e, mais do que isto, pela garantia da autoralidade fotográfica.
Atualmente, quando a profissão do jornalista encontra-se extremamente desafiada pelo intenso fluxo de informações, especialmente nas mídias sociais onde a fotografia é destaque inconteste, é preciso registrar que a luta do fotojornalismo segue adiante. Não só pela garantia do respeito a um lugar profissional arduamente conquistado. Mas, também, pela luta contra a exploração do trabalho marcado por acúmulos de função não remunerados que se tornaram prática diária nas empresas de comunicação do país, Espírito Santo, incluído.
Afinal, as novas tecnologias não vieram apenas para melhorar a definição das imagens. Trouxeram junto, aumento da exploração patronal contra a qual é preciso lutar e brigar sempre.